A valentense Rosimeire de Oliveira (irmã de Sérgio da antiga SS Variedades) relatou o momento de tensão que ela e cerca de 300 pessoas viveram dentro da empresa em que ela trabalha, que fica ao lado do condomínio onde caiu o avião em Vinhedo.
Segundo ela o avião passou por cima do telhado. “Foi um desespero aqui na firma, o avião caiu aqui pertinho, passou em cima do telhado da gente aqui. Foi um desespero, parecendo um terror, a mulher queria entrar para debaixo da mesa. Foi um grande livramento que Deus deu, porque o tanto de produtos químicos que tem aqui, se Deus livre o avião cai aqui em cima dessa firma, não ficava ninguém. Caiu em uma chácara aqui do lado, quando o barulho acabou a gente olhou e tava a fumaça subindo. Tá um terror aqui”.
Sua filha Soly relatou o clima na cidade após a tragédia. “Tá triste aqui, onde eu trabalho é na saída de Vinhedo, é perto da Santa Casa. Toda hora passa polícia, ambulância, tá um trânsito terrível, as ambulâncias passam cortando todo mundo, aquela barulheira de ambulância, polícia, bombeiros, toda hora passa carro. Tá um clima tão estranho e a gente perdeu o rumo, não tem como trabalhar direito, a gente fica tão preocupada, uma tristeza.”
Ela finalizou agradecendo por não ter caído na empresa que sua mãe trabalha. “Graças a Deus pelo livramento que Deus nos deu de ter livrado de ter caído na empresa de mainha.”