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Ex-secretária de cultura e assistência social de Santaluz é morta em Salvador; segundo a Polícia Civil, o filho é o principal suspeito do crime

O município de Santaluz está em luto com a partida da assistente social Aline Cunha, de 45 anos, que morreu na segunda-feira (9) em Salvador. De acordo com relatos de pessoas próximas, ela estava acompanhada do esposo e do filho quando teria sido esfaqueada em circunstâncias que ainda estão sendo esclarecidas pela polícia.

Segundo o Notícias de Santaluz, por quase duas décadas, Aline teve um papel importante na administração pública de Santaluz. Atuou nos governos dos ex-prefeitos Júnior do Max, Zenonzinho e Quitéria Carneiro, como gestora de cultura, depois como secretária de Cultura, Esporte e Juventude e, mais recentemente, como secretária de Assistência Social. Ela foi idealizadora de projetos como o “Toda Quarta Leitura na Praça”, que incentiva o hábito da leitura entre estudantes e crianças da comunidade.

De acordo com apuração do Notícias de Santaluz, a Polícia Civil informou na manhã desta terça-feira (10) ela foi assassinada pelo próprio filho. O crime aconteceu dentro de um carro, onde Aline viajava no banco do carona e o filho no banco de trás. O veículo era dirigido pelo marido de Aline e pai do suspeito.

De acordo com a Polícia Civil, o jovem sacou um canivete e desferiu golpes nas costas e no pescoço de Aline. Enquanto o marido levava Aline para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde ela veio a óbito, o filho fugiu do local. Horas depois, ele se apresentou em uma unidade policial e alegou que o pai havia sido o responsável pelo crime. No entanto, a Polícia Civil descartou essa hipótese, devido às circunstâncias do caso, e concluiu que a versão do filho não condizia com a investigação.

A Polícia Civil também disse que o jovem tem histórico de surtos psicóticos, conforme informaram familiares. O suspeito foi autuado em flagrante no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Em razão da gravidade do crime, a Polícia Civil solicitou à Justiça a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva.

A morte de Aline gerou grande comoção na cidade. Diversos órgãos e autoridades locais lamentaram a perda e destacaram a importância dela para o município, especialmente nas áreas de assistência social, educação e cultura.

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